Localizador de visitas

Map

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Os desempregados brasileiros e a educação

Hoje, quarta, 8 de setembro, o jornal O Globo indica um número de brasileiros menos desempregados se não concluíram o ensino médio e mais desempregados após a conclusão do ensino médio. Se um desavisado concluir que a educação atrapalha está completamente errado. Não é mais educação que atrapalha, o que impede o trabalho por parte dos que concluem o ensino médio é o que eles estudam, indicando que o país oferece trabalho que eles não sabem desenvolver. Eis a razão da necessidade de se aliar à formação geral, a formação técnica e de se ampliar as escolas técnicas por todo o Brasil. Um salto de desenvolvimento demandará uma população bem preparada, onde o mínimo dessa preparação, será o ensino médio e técnico. Quanto aos que não concluiram o ensino médio e enfrentam um índice menor de desemprego, deixa claro que há no país muitas atividades que ainda não requerem, no setor de serviços, uma formação mais aprimorada. Há muita gente varrendo, capinando, carregando fardos com os braços, cuidando de agricultura familiar e que não concluiu o ensino médio. Se tivessem concluído, certamente estariam num estamento melhor porque as oportunidades aumentam e a capacidade de assimilar as transformações acompanham. 08/09/2010.
Prof. Hamilton Werneck é pedagogo, escritor e conferencista.
http://www.hamiltonwerneck.com.br/
http://www.hamiltonwerneck.blogspot.com/

3 comentários:

  1. Caro Professor Hamilton, meus parabéns pelo BLOG!

    Realmente! Hoje o mercado de trabalho sente grande deficiência em mão de obra qualificada, mas não digo que a culpa é exclusivamente da educação brasileira, sim é um fator altamente significante, todavia aquele que busca qualificar-se tem destaque neste mercado competitivo. Acredito que a educação brasileira tende a elevar-se, e muito, acontecendo à junção do ensino médio e técnico, consequentemente melhorará a qualidade da mão de obra disponibilizada ao mercado de trabalho, que é ou pelo menos deveria ser a preocupação da educação.

    ResponderExcluir
  2. Prezado Lúcio, assim vamos fazendo uma corrente para ver se este país consegue superar as dificuldades. É um todo muito complexo, no entanto tenho esperanças de que conseguiremos melhorar. Pessoas como você fazem a diferença. Grato pelo comentário e visita ao Blog.prof. Hamilton Werneck

    ResponderExcluir
  3. Prof. Hamilton,

    Mais uma vez parabéns e obrigado por nos nutrir com sua sabedoria.
    Excelente seu artigo sobre “Os desempregados brasileiros e a educação”. Realmente você conhece e tem a noção exata do que ocorre por este Brasil a fora. E muito agradeceria ao Prof. Lúcio, que comentou seu texto, se se dignasse a dar uma olhada nestes meus comentários.
    Certamente como educadores sabemos que a educação é o que faz toda a diferença e blá, blá, blá blá... E não pretendemos fazer apologia à cultura da ignorância e do analfabetismo, ao contrário, certamente como profissionais desta área fazemos o possível e, as vezes o impossível, para redução desse estado de coisas, cada um em sua esfera de atuação e da forma que lhe é possível, mas o que você coloca, prof. Hamilton, é a verdade nua e crua. Embora haja muitos outros aspectos da questão.
    Sou de uma das regiões mais miseráveis do país, de pior IDH – a região da Baixada Ocidental, no estado do Maranhão – e hoje, o que presenciamos aqui é a migração desenfreada de pessoas, especialmente do sexo masculino, daqui para outros estados, em busca de um serviço braçal, mas que dê melhores condições de sobrevivência para si e sua família.
    São jovens que abandonam os estudos ou o emprego de miséria das prefeituras, pais que deixam suas famílias cheios de esperança e, pasmem: professores com sua graduação – e até especialização, tudo certinho e anos de serviço, deixando salas de aula e descendo para estados do sul do país, em busca de trabalho braçal na construção civil, onde vislumbram amealhar, em alguns meses, algum dinheiro para concretizar o sonho da casa digna para a família – coisa que alguns anos de magistério não lhe possibilitou.
    Assim (embora pudesse divagar mais um pouco, prefiro deixar a pergunta) a que conclusão podem chegar os jovens destes municípios sobre a importância de estudar?

    Um abraço
    Prof. Freitas

    ResponderExcluir